Movimente as pernas durante a viagem para evitar trombose
Formação de coágulos pode causar problemas como embolia pulmonar.
Aprenda a diferenciar trombose da erisipela, uma doença bacteriana.
Se a sua escolha envolve uma viagem longa, preste atenção às dicas do Bem Estar desta segunda-feira (16). Os convidados do dia foram o infectologista Caio Rosenthal e o clínico geral Alfredo Salim Helito.
Se você vai passar quatro horas ou mais dentro de um ônibus ou de um avião, tome cuidado com a trombose. A trombose é a formação de coágulos no sangue, que normalmente começa nas pernas. O sangue fica mais grosso e aumenta o risco de entupimento de alguma veia ou artéria. O problema não se restringe às pernas – o sangue que engrossa lá pode bloquear a circulação no pulmão, por exemplo, o que causa uma embolia.
saiba mais
Na viagem, o risco aumenta porque a pessoa passa muito tempo sentada.
Se as pernas ficam para baixo e paradas por muito tempo, a falta de
movimento piora a circulação do sangue. A panturrilha – a batata da
perna – funciona como um “segundo coração”. O coração bombeia o sangue
até os pés, e ele retorna pelas veias que ficam na perna.A trombose do viajante recebe também o apelido de “mal da classe econômica”, porque nessa parte do avião é ainda mais difícil se movimentar. Na primeira classe, é possível deitar a cadeira, o que facilita a circulação.
Outra dica é mover bastante as pernas durante a viagem. Se estiver no avião, levante-se e ande um pouco, mesmo que não precise ir ao banheiro. No ônibus, tente descer em todas as paradas, ainda que não queira comprar nada. O vídeo acima mostra exercícios que caem bem para essa situação.
Também é importante beber bastante água para manter o corpo bem hidratado, o que evita que o sangue engrosse demais – nada de bebida alcoólica, portanto.
O principal sintoma da trombose é um inchaço na perna, principalmente se uma fica maior que a outra. Vermelhidão, aumento de temperatura e dores na batata da perna também podem indicar a doença. E é preciso ficar atento a esses sinais, porque a trombose é silenciosa, e a embolia pulmonar pode ser fatal.
Erisipela
Há uma doença com sintomas parecidos e causas muito diferentes que também se manifesta nas pernas. A erisipela atinge a camada superficial da pele, e é provocada por bactérias que estão presentes na nossa pele, principalmente nas mãos.
A erisipela é mais comum nas pernas, mas pode aparecer no rosto, cotovelos e em outras partes do corpo.
Enquete
O site do Bem Estar fez uma enquete entre os leitores para ver qual é a principal reclamação dos viajantes após muitas horas dentro de um ônibus ou de um avião. Dores, inchaço e formigamento nas pernas são bastante comuns, segundo nossos leitores.
Fazer exames anualmente ajuda a monitorar a saúde e prevenir doenças
Especialistas alertam que o peso não é a melhor referência de saúde.
Glicemia, pressão, colesterol, IMC e cintura também ajudam a monitorar.
Fatores como o tamanho da cintura, a taxa de glicose no sangue, a pressão arterial, o colesterol e o IMC (Índice de Massa Corporal) também são importantes para indicar se o paciente está bem.
Para monitorar a saúde, é ideal conferir esses números todos os anos e fazer exames. Mas no caso de pessoas que já têm algum desses fatores alterado, é preciso conversar com o médico e adotar um novo estilo de vida para alterar esse quadro.
Além da participação do endocrinologista Alfredo Halpern e da cardiologista Denise Hachul, o Bem Estar desta sexta-feira (24) recebeu também os participantes da série Viva mais leve, após dois meses que eles começaram suas trajetórias em busca de uma vida mais saudável.
Perto de atingir a obesidade mórbida, ele resolveu mudar o seu estilo de vida com a ajuda do Bem Estar. Ele passou a ir e voltar do trabalho de bicicleta e reduziu a quantidade de doce. Segundo a cardiologista Denise Hachul, o IMC ajuda a identificar o risco para doenças como obesidade, diabetes e problemas no coração.
Mas, em muitos casos, só a mudança na alimentação já ajuda a resolver. A Lucirene, por exemplo, trocou o milk-shake pelo leite de soja, o que ajudou bastante na redução do colesterol ruim.
Outra participante que procurou o Bem Estar para melhorar a saúde foi a Rosângela, de 36 anos. Por causa da hipertensão, ela se sentiu vulnerável e passou a temer a própria vida. A pressão alta é um fator de risco para doenças cardíacas e deve ser medida nas consultas médicas. Esse problema também atinge o filho mais novo dela e, segundo os médicos, pode ser hereditário.
Apesar do marido da Rosineide ser diabético, a alimentação na família é cheia de carboidratos, que têm açúcar, e não devem ser consumidos em excesso.
A última participante da série, Adriana, começou o projeto com a cintura com 94 cm, 14 cm a mais do que o limite para mulheres. Mas, com a alimentação, ela conseguiu diminuir esse tamanho e chegou aos número ideal, 80 cm.
O histórico familiar é uma pista importante que ajuda a prevenir problemas, então é bom prestar atenção principalmente nos pais e avós para evitar doenças cardiovasculares e crônicas, como a obesidade, a diabetes, o colesterol alto e a hipertensão.
Usar roupa apertada aumenta o risco de infecções nas regiões íntimas
Genitais precisam respirar e, para isso, a região tem que estar arejada.
Dormir sem calcinha também pode ajudar a prevenir infecções.
O excesso de higiene e o uso de roupas muito apertadas podem favorecer o surgimento de infecções nos genitais.
Dormir sem calcinha ajuda a prevenir esses problemas porque deixa a região íntima arejada. Para evitar que a temperatura nessa região aumente, é preciso evitar também roupas apertadas, quentes e com tecidos sintéticos, que dificultam a transpiração e favorecem a proliferação inadequada de microorganismos, especialmente do fungo Candida.
Todas essas infecções causam corrimento na mulher, mas a cor da secreção pode dar uma dica de qual é a infecção.
O fungo Candida, por exemplo, tem o corrimento esbranquiçado e pode causar coceira. Já o Trichomonas causa corrimento amarelado, com ardor e vermelhidão na mucosa vaginal, e a Gardnerella dá corrimento acinzentado, com um odor desagradável.
No caso do fungo Candida, ele é responsável por 20 a 25% dos corrimentos genitais infecciosos e pode ser encontrado em diversas partes do corpo. Em situações de estresse, doença, excesso de calor e umidade, esse fungo pode se proliferar além do normal, o que provoca coceira, desconforto e o corrimento.
Um dos sintomas dessas infecções são também os gânglios, que aparecem principalmente na virilha, na axila e no pescoço.
Eles têm o tamanho de um grão de feijão e incham quando há uma infecção. Esse inchaço é um alerta de que algo está atacando o organismo, segundo o infectologista Caio Rosenthal.
Cuidar das regiões íntimas é importante, mas o excesso pode ser um problema.
Lavar com água e sabão muitas vezes ao dia pode causar um desequilíbrio na quantidade de microorganismos e favorecer a invasão de outros mais oportunistas. A recomendação é que essa região seja higienizada apenas uma vez ao dia.
Para as mulheres, o uso do absorvente também deve ser administrado da maneira adequada. A eficiência e a segurança desses produtos depende do período em que ele é utilizado - os médicos recomendam trocá-lo em, no máximo, até 4 horas.
A cobertura de algodão dos absorventes externos é mais suave para a pele, mas os internos permitem que a mulher faça movimentos mais amplos.
Algumas mulheres reclamam de dor ao usar o absorvente interno, mas isso é sinal de má colocação.
Ele é colocado em uma região sem nervos, o colo do útero, e por isso não causa dor. Além disso, como ele absorve o fluxo antes de sair do corpo, evita também odores e manchas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário